Um terço das pessoas com 65 anos ou mais cai pelo menos uma vez ao ano, sendo que a metade desses casos é recorrente. Essa proporção aumenta com pessoas com mais de 70 anos, algumas vezes resultando em fraturas e eventos fatais. A queda é a principal causa de internação hospitalar na população com 60 anos, sendo responsável por 56,1% do total de internações em ambos os sexos.
Nesse sentido, os idosos, em especial, podem se beneficiar do tratamento quiroprático, pois os ajustes regulares podem melhorar a postura e fortalecer o sistema músculo-esquelético para diminuir o risco de quedas. Além de manter o corpo em ótimo estado de saúde e funcionamento, o quiropraxista também pode resolver problemas do sistema nervoso central, removendo desalinhamentos da coluna vertebral que interrompem a comunicação nervosa.
Esses desalinhamentos da coluna vertebral também podem ser a causa raiz de problemas de ouvido interno e vertigem. O tratamento quiroprático pode não apenas melhorar o equilíbrio e a coordenação, mas também aumentar a saúde e o bem-estar geral.
Pesquisas na área da saúde têm demonstrado que os efeitos do tratamento quiroprático oferecem muito mais benefícios à saúde do que se conhecia anteriormente, com estudos de caso apoiando o tratamento quiroprático para melhorar o equilíbrio. Um artigo publicado em março de 2015 no The Journal of Canadian Chiropractic Association traz um estudo sobre evidências preliminares de que o tratamento físico do pescoço pode melhorar o equilíbrio em pacientes com dor cervical, especialmente na prevenção de queda entre a população idosa.
Segundo este estudo, a dor no pescoço é capaz de comprometer os mecanismos de equilíbrio postural, por distorções da entrada proprioceptiva do pescoço para o Sistema Nervoso Central (SNC). É possível que a integração dessas entradas incongruentes pelos centros de equilíbrio do SNC se torne mais desafiadora com o envelhecimento.
Embora a manipulação do pescoço, um tratamento comumente praticado por quiropráticos, tenha demonstrado eficácia para a dor no pescoço, ela não foi avaliada adequadamente para tonturas inespecíficas. No entanto, existem dados preliminares encorajadores que parecem apoiar o uso da manipulação do pescoço no tratamento desta condição.
O artigo completo pode ser lido em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4319454/