Um estudo publicado em 2019 no Irish Journal of Medical Science, intitulado “O efeito da manipulação espinhal nos neuro metabólitos cerebrais em pacientes com dor lombar crônica inespecífica: um ensaio clínico randomizado”, validou ainda mais o impacto das manipulações manuais na coluna espinhal no sistema nervoso.
A pesquisa foi realizada em um grupo de 25 pacientes de 25 a 50 anos, identificados com dores nas região lombopélvica, que receberam manipulações manuais na coluna por cinco semanas. Eles tiveram seus dados e relatos de dor tomados antes e depois de terem recebido o tratamento, e o que se notou foi uma diminuição nas dores e na incapacidade funcional, além de aumento de atividade em algumas regiões do cérebro.
O relatório concluiu que nos pacientes com dor lombar, a manipulação espinhal afetou o sistema nervoso central e alterou os metabólitos cerebrais. Consequentemente, a dor e a incapacidade funcional foram reduzidas. Observou-se ainda que as alterações da função cerebral ocorreram devido às alterações neuroplásticas em diferentes regiões.
Do ponto de vista quiroprático, e seu interesse pela biomecânica de sua coluna, é porque ela fornece um acesso tremendo à sua interface neural. A coluna atua como um poderoso regulador sensorial, permitindo que o cérebro nos perceba melhor no espaço e, portanto, gere respostas.
Portanto, quando se trata de sua coluna, o objetivo não é apenas restaurar um equilíbrio biomecânico fisiológico, mas levar em consideração a modulação das informações sensório-motoras que se vai acionar com o tratamento quiroprático, que tem o propósito de otimizar a função nervosa, libertando o sistema de sua interferência.
Fonte: https://link.springer.com/article/10.1007/s11845-019-02140-2