A primeira etapa estabelece a necessidade de melhorar as práticas / procedimentos clínicos e / ou uma pergunta sobre como ajudar um paciente específico. Reservar um tempo para formular uma pergunta detalhada e claramente formulada é importante porque essas palavras normalmente serão usadas ao realizar uma pesquisa bibliográfica. Se a pergunta for mais detalhada, é mais provável que uma resposta seja encontrada.
Na etapa 2, busca-se a melhor evidência possível na literatura revisada por pares e outras fontes de alta qualidade. Durante a fase de coleta de informações, é importante buscar as melhores evidências disponíveis e evitar limitar a busca aos artigos ou fontes que apenas suportam ideias pré-concebidas.
Ao ampliar a pesquisa para incluir todos os artigos relevantes de alta qualidade, é mais provável que se encontre a melhor resposta para a pergunta. A pesquisa também deve ter como alvo os mais altos níveis de evidência possíveis. Por exemplo, deve-se selecionar um ensaio clínico randomizado de alta qualidade em vez de um relato de caso se ambos abordarem a resposta à questão clínica.
Nem todas as perguntas podem ser respondidas. Para certas questões, existe uma extensa literatura, mas para outras, pode haver apenas alguns ou nenhum artigo disponível. Uma vez identificados os melhores artigos possíveis, os artigos completos são recuperados da internet, biblioteca local ou outras fontes legítimas.
A terceira etapa é a avaliação crítica e criteriosa dos artigos pelo médico para garantir sua qualidade. Esta etapa também ajuda a identificar se as informações são aplicáveis ao paciente e/ou ambiente clínico. Ao longo do processo de avaliação crítica, deve-se ler os artigos e equilibrar as novas informações com a própria experiência clínica e os valores do paciente. Nesta etapa, a melhor evidência é selecionada a partir das informações avaliadas.
A quarta etapa é a aplicação das melhores evidências e informações relevantes ao paciente e/ou ambiente clínico. Esta etapa deve combinar as novas informações com a experiência clínica da pessoa, prestando atenção aos valores do paciente. A informação/solução selecionada é implementada e, em seguida, são feitas observações sobre seus efeitos.
A quinta etapa avalia os resultados. A aplicação das novas informações ou procedimento foi eficaz? Essas novas informações e/ou procedimento de prática clínica devem continuar a ser incluídos nas aplicações do dia a dia? Como qualquer um dos 5 processos (por exemplo, questionamento, busca de informações, avaliação crítica, aplicação e avaliação de resultados) pode melhorar na próxima vez que uma pergunta for feita?
Esta quinta e última etapa completa o ciclo de melhoria contínua da qualidade. Com a aplicação consciente dessas 5 etapas simples, cada vez que o ciclo completa uma volta, o atendimento ao paciente e a prática clínica podem melhorar.
Quer se trate de um Quiropraxista, Médico, Doutor em Osteopatia, Fisioterapeuta, Enfermeiro ou outro profissional, os profissionais de saúde desejam fundamentalmente fazer o que é melhor para seus pacientes. Os fundamentos da EBP fornecem uma base sólida para fornecer o melhor atendimento possível ao paciente.
Fontes:
https://www.jmptonline.org/article/S0161-4754(08)00096-1/fulltext
https://www.jmptonline.org/article/S0161-4754(08)00014-6/fulltext